Close Menu
Foz do BrasilFoz do Brasil

    Subscribe to Updates

    Get the latest creative news from FooBar about art, design and business.

    What's Hot

    Serviços noturnos procurados por viajantes em destinos brasileiros

    19/11/2025

    Como o aluguel de brinquedos pode transformar a experiência de uma festa infantil

    04/11/2025

    Bela Vista: da gastronomia ao prazer e bem-estar

    22/10/2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    domingo, novembro 23
    EM DESTAQUE
    • Serviços noturnos procurados por viajantes em destinos brasileiros
    • Como o aluguel de brinquedos pode transformar a experiência de uma festa infantil
    • Bela Vista: da gastronomia ao prazer e bem-estar
    • Dor no dedinho do pé pode matar? Descubra os riscos
    • O que fazer para reposicionar o contorno facial
    • Sabores e Tradições: A Cultura Gastronômica do Brasil
    • Terapia a laser para estrias: resultados e cuidados essenciais
    • Como surpreender seu amor com uma aliança nos 10 anos de casamento
    Foz do BrasilFoz do Brasil
    CONTATO
    • SAÚDE
    • NEGÓCIOS
    • AGRO
    • DIVERSOS
    • ECONOMIA
    • EDUCAÇÃO
    • ESPORTE
    Foz do BrasilFoz do Brasil
    Home»SAÚDE»Gestantes de Londrina migram para o SUS em busca de parto humanizado
    SAÚDE

    Gestantes de Londrina migram para o SUS em busca de parto humanizado

    28/03/202400
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn WhatsApp Reddit Tumblr Email
    Compartilhar
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    LONDRINA – As gestantes de Londrina, no Paraná, estão migrando para o Sistema Único de Saúde (SUS) em busca de profissionais que garantam o parto humanizado sem sobrecarregar o orçamento da família. A afirmação parte do levantamento do Ministério da Saúde, através da Classificação de Robson, que aponta a via natural como 47,16% dos nascimentos nos hospitais públicos da cidade em 2023. Esse índice cai para 23,10% nas maternidades particulares.
    Na Maternidade Municipal Lucilla Ballallai,  por exemplo, os partos normais somaram 64,54% dos procedimentos. Por outro lado, a Santa Casa registrou apenas 3,92%. 

    “Muitas gestantes escutam durante o pré-natal que seus médicos só fazem cesária. A mulher se vê na obrigação de aceitar as condições do obstreta ou mudar de assistência na hora do parto”, afirma a doula Isabela Garrido, especialista em ajudar mulheres durante o parto humanizado.

    Os dados do governo federal confirmam a tendência da rede particular de priorizar a cesariana no Brasil. No ano passado, 69,59% dos nascimentos em hospitais foram por cesária  enquanto o SUS registrou 49,57%, uma porcentagem ainda alta se considerada a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 15% para preservar a vida e o bem-estar das mães e bebês.

    “Esses índices mostram que não há respeito pelo desejo das mulheres de terem seus filhos da forma natural”, diz Isabela. A doula cacula que apenas dez obstetras acompanham partos normais em Londrina atualmente.

    Débora Camila de Souza, 29, conta que o primeiro obstetra consultado através do plano de saúde disse que não poderia acompanhá-la em um parto normal. “Ele morava em outra cidade e não tinha disponibilidade.”

    Ela e o marido, Luiz Henrique Dias, 29, decidiram tentar outro profissional do convênio. “Dessa vez o médico falou que fazia o parto normal, mas ao longo das consultas começou a colocar dificuldades. Chegou a dizer que o meu bebê era grande e talvez eu não conseguisse porque era o meu primeiro filho.”

    A mãe de Noah, hoje com 9 meses, conta que a decisão de ir para o SUS aconteceu quando passou mal em uma madrugada e o médico não respondeu a sua mensagem. “Ao contrário da doula que me orientou e tranquilizou”, relata Débora que contratou a profissional para acompanhá-la no parto na rede pública. 

    Os últimos registros da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) indicam que 21 usuárias de planos de saúde utilizaram o SUS para ter o parto normal em Londrina apenas em 2021. Em uma década, esse número chega a 164 em uma contagem subestimada, reconhece o relatório do órgão federal.

    Há ainda aquelas que abandonam o convênio para seguir pelo SUS.

    Esse é o caso de Gabriella Abreu, 22 anos, e Nicolas Groh, 21. O casal avaliou que adicionar a cobertura do parto ao plano de saúde sairia do orçamento e decidiu pagar o pré-natal e ir para a maternidade municipal na hora do bebê nascer.
    Gabriella começou o pré-natal pelo SUS, mas não gostou do atendimento nem tinha acesso a ultrassonografias. “Por isso resolvi fazer o acompanhamento da gravidez com a ginecologista que já me acompanha há anos. Ela também faria o parto, mas os custos ficariam muito altos. O total poderia chegar a R$ 15 mil”, ressalta a mãe de Antonela, de 8 meses.

    A obstetra Mariana Nonaka observa que a gestante bem orientada provavelmente vai preferir o parto normal. “A cesária sem necessidade traz riscos tanto para a mãe quanto para o bebê assim como uma cesariana indicada salva vidas. É preciso sempre considerar o caso da paciente e humanizar todas as vias”, explica a médica que atende em consultório particular e hospitais públicos.

    No entanto, Mariana reconhece a dificuldade dos obstetras de acompanharem o processo natural do nascimento através dos planos de saúde. “Financeiramente não compensa porque o profissional tem que dispensar muito tempo. Pode ter que remarcar consulta, cancelar procedimentos ou abrir mão de plantão.”

    A advogada Isabella Oncken explica que os médicos podem se recusar a fazer um procedimento, salvo as situações de emergência. “Mas também já vi muitos casos em que o obstetra disse que estaria presente no parto normal e no decorrer do pré-natal encontrou uma razão para convencer a gestante de fazer cesariana.”

    Além disso, a especialista em direito das gestantes, reforça que os custos colocam em xeque o acesso da mulher ao parto normal. “Os médicos podem fazer uma cobrança casada ao impor uma taxa de disponibilidade, por exemplo, que pode chegar a R$ 7 mil”, pontua.

    A Secretaria de Saúde de Londrina não identifica as mulheres que migram do privado para o SUS, mas reconhece que isso acontece. “Há muitos profissionais da medicina suplementar dos convênios que quando a mulher chega para fazer o pré-natal,  já sinalizam que não fazem parto normal e quando fazem tem a questão de pagar um valor diferenciado. É como se fosse uma taxa para ficar disponível para essa mulher”, confirma Priscila Colmiran, coordenadora de Saúde da Mulher na Diretoria de Atenção Primária à Saúde.
     

    Compartilhar Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Telegram Email

    Assuntos Relacionados

    Dor no dedinho do pé pode matar? Descubra os riscos

    21/10/2025

    Terapia a laser para estrias: resultados e cuidados essenciais

    13/10/2025

    Odontologia vive revolução com foco no bem-estar do paciente

    05/09/2025
    Pesquisar
    EM DESTAQUE

    Serviços noturnos procurados por viajantes em destinos brasileiros

    19/11/20251

    Como o aluguel de brinquedos pode transformar a experiência de uma festa infantil

    04/11/20250

    Bela Vista: da gastronomia ao prazer e bem-estar

    22/10/20250

    Dor no dedinho do pé pode matar? Descubra os riscos

    21/10/20250

    O que fazer para reposicionar o contorno facial

    20/10/20250
    QUEM SOMOS
    QUEM SOMOS

    Site de Notícias e Opinião

    46.047.573/0001-71
    Endereço: Rua Nove de Julho, 72, Conj 55, Santo Amaro, São Paulo/SP, CEP 04739-010

    EM DESTAQUE

    Serviços noturnos procurados por viajantes em destinos brasileiros

    19/11/2025

    Como o aluguel de brinquedos pode transformar a experiência de uma festa infantil

    04/11/2025

    Bela Vista: da gastronomia ao prazer e bem-estar

    22/10/2025
    CONTATO

    E-mail: contato@fozdobrasil.com.br

    Telefone: +55 (31) 9164-0548

    © 2025 Foz do Brasil.
    • Início
    • Quem Somos
    • Política de Cookies
    • Política de Privacidade
    • Termos de Uso
    • Contato

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.