O climatério é uma fase de grandes transformações hormonais na vida da mulher. Trata-se do período de transição entre a fase reprodutiva e a não reprodutiva, marcado por ciclos menstruais irregulares e sintomas como ondas de calor, insônia e secura vaginal. A menopausa – definida após 12 meses consecutivos sem menstruar – está incluída dentro dessa fase. Mas, até que ela se estabeleça completamente, a mulher ainda pode ovular e, portanto, engravidar.
“Mesmo com os ciclos menstruais irregulares, a ovulação ainda pode ocorrer. Por isso, se a mulher não deseja mais ter filhos, a contracepção continua sendo necessária até a confirmação da menopausa”, afirma Luiz Lucio, diretor médico da Organon, farmacêutica voltada à saúde feminina. “É importante lembrar que as gestações após os 40 anos têm riscos aumentados, tanto para a mãe quanto para o feto, e exigem um acompanhamento médico rigoroso”, completa.
A escolha do método contraceptivo no climatério deve levar em conta diversos fatores, como a presença de comorbidades e o estilo de vida da mulher. “Não existe uma contraindicação absoluta ao uso de determinado método apenas por causa do climatério. O que influencia são condições como hipertensão, diabetes, tabagismo, obesidade e maior risco para alguns tipos de câncer”, explica Lucio.
Nesse contexto, os métodos contendo somente progestagênios – e não estrogênio – costumam ser mais indicados. “Se a mulher é hipertensa e tabagista, por exemplo, o risco de trombose é elevado, e métodos combinados com estrogênio não são recomendados”, reforça.
Os contraceptivos de longa duração, como o implante subdérmico de etonogestrel e os dispositivos intrauterinos (DIUs), conhecidos como LARCs (Long-Acting Reversible Contraceptives), oferecem vantagens importantes também nessa fase da vida. “Eles continuam sendo altamente eficazes, seguros e convenientes, já que não dependem da lembrança diária da paciente, o que reduz o risco de falhas”, ressalta o diretor médico da Organon.
Há ainda outro ponto que merece atenção: como saber se a mulher entrou na menopausa quando está usando um método que suspende a menstruação? “Nesses casos, o diagnóstico é feito com base na dosagem de hormônios específicos no sangue. Após a confirmação da menopausa, o uso de contraceptivos deixa de ser necessário. Continuar utilizando um método hormonal sem necessidade pode expor a mulher a riscos, ainda que baixos, sem oferecer benefícios”, orienta.
A recomendação, segundo ele, é clara: “A mulher deve manter um acompanhamento médico regular. O uso de qualquer medicação sem indicação expõe a pessoa aos riscos de efeitos adversos, porém, sem os benefícios esperados do tratamento. Por isso, sempre que um tratamento não for mais necessário, ele deve ser descontinuado.”
Por fim, Lucio alerta para os riscos de uma gravidez nessa fase da vida: “as chances de aborto, malformações, síndromes genéticas e complicações como hipertensão e diabetes gestacional são mais elevadas. Por isso, prevenir a gravidez não planejada é essencial para a saúde e segurança da mulher no climatério”.
Sobre a Organon
A Organon é uma empresa global de saúde independente com o propósito de ajudar a melhorar a saúde das mulheres em todas as fases da vida. Com um portfólio diversificado, a companhia atua em diversas áreas terapêuticas, oferecendo mais de 60 medicamentos e produtos voltados para a saúde feminina, biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Além de seu portfólio atual, a Organon investe em soluções e pesquisas inovadoras para impulsionar novas oportunidades de crescimento em saúde feminina e biossimilares.
A empresa também busca colaborar com parceiros biofarmacêuticos e inovadores interessados em comercializar seus produtos, aproveitando sua escala e presença ágil em mercados internacionais de rápido crescimento.
Com sede em Nova Jersey, nos Estados Unidos e presença em 140 países, a Organon possui um alcance geográfico significativo e conta com cerca de 10.000 colaboradores ao redor do mundo.
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FLAVIA FLORES ROCHA
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