São Paulo – No coração da floresta amazônica, uma revolução tecnológica está acontecendo silenciosamente. Enquanto milhares de sensores monitoram a estabilidade de barragens de rejeitos, garantindo a segurança de comunidades e preservando o meio ambiente, engenheiros e gestores transformam a forma como o Brasil cuida de sua infraestrutura crítica.
A inovação em tecnologia não está apenas nas mãos do governo federal, que se prepara para leiloar 126 concessões em setores como logística, energia e portos, e para os quais o Estado prevê atrair entre R$ 128 bilhões e R$ 173 bilhões em investimentos da iniciativa privada. A meta é reduzir gargalos estruturais e o gasto do poder público, além de promover maior competitividade econômica. Do outro lado, empresas como grandes mineradoras também têm se esforçado em enfrentar desafios aparentemente intransponíveis com criatividade e alta tecnologia.
Leonardo Vidigal, Channel Account Manager e especialista em monitoramento crítico da Worldsensing, pondera: “Para empresas que buscam eficiência ou governos que precisam esticar cada centavo de investimento, a mensagem é clara: monitorar, prever e agir se tornaram verbos essenciais para qualquer projeto de infraestrutura moderna. Essa transformação não está apenas nas grandes obras ou nos números bilionários. Ela é invisível, encontrada nos sensores que operam 24 horas por dia, nos dados que orientam decisões críticas, e no impacto real que altera vidas, cidades e economias inteiras.”
Mineração, Amazônia e um desafio tecnológico
Como monitorar uma área gigantesca de 10 km por 5 km no meio da floresta tropical, onde árvores altas bloqueiam os sinais e escavar o terreno é quase impossível? Esse foi o desafio de uma grande mineradora brasileira, que precisava garantir a segurança de suas barragens de rejeitos para evitar desastres ambientais e proteger a natureza ao redor.
A solução foi usar tecnologia avançada com sensores espalhados pelo local, que conseguem enviar informações em tempo real, mesmo com todas as dificuldades do terreno. Para isso, bastaram quatro pontos estratégicos, sendo um reserva para garantir que o sistema continue funcionando mesmo em casos de falhas. Assim, a mineradora consegue acompanhar a estabilidade das barragens, identificar qualquer problema rapidamente e agir antes que ele se torne um risco maior, protegendo tanto o meio ambiente quanto as operações.
Modernização da Infraestrutura brasileira
Ao mesmo tempo, em Brasília, o governo brasileiro trabalha para modernizar rodovias, ferrovias e portos, com leilões previstos para 2024, atraindo mais de R$ 51 bilhões em investimentos. O objetivo é claro: aumentar a confiabilidade e eficiência da infraestrutura nacional, enquanto busca reduzir o “Custo Brasil” que há décadas limita o crescimento econômico.
Nesse contexto, tecnologias de monitoramento em tempo real desempenham um papel fundamental. Elas permitem o acompanhamento das obras e das estruturas com precisão nunca antes vista, identificando problemas antes mesmo que eles ocorram. O impacto? Menos interrupções, custos reduzidos e maior segurança para trabalhadores e comunidades locais.
A conexão com o futuro
As discussões recentes do G20 reforçaram a importância de uma infraestrutura resiliente para enfrentar desafios como mudanças climáticas e crescimento populacional. No Brasil, o alinhamento entre empresas e governo têm mostrado que é possível usar tecnologia de ponta para transformar essas necessidades em realidade.
O Brasil, finalmente, está começando a conectar sua infraestrutura ao futuro. E essa história está apenas começando.
Sobre a Worldsensing
A Worldsensing é uma pioneira global em IoT. Fundada em 2008, é especialista em monitoramento de infraestrutura civil e de grande escala usando tecnologia sem fio. Juntamente com uma rede global de parceiros, atende a clientes de engenharia em mais de 70 países para impulsionar conjuntamente a segurança nos setores de mineração, construção, ferrovias e saúde estrutural.
A empresa está sediada em Barcelona e tem presença local no Reino Unido, América do Norte e do Sul, Cingapura, Austrália e Polônia. Os investidores incluem a Cisco Systems, McRock Capital, ETF, Kibo Ventures, JME Ventures e Bentley Systems.
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PATRICIA SERENO ZYLBERMAN
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