Em uma audiência recente que investiga alegações de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro, sócios da empresa G44 Brasil tiveram seus passaportes bloqueados por determinação judicial. O caso, que tem atraído atenção nacional, envolve a empresa acusada de operar um esquema de pirâmide financeira, afetando milhares de investidores em todo o país.
Durante a audiência, que contou com a presença dos sócios da G44 Brasil, houve momentos de tensão quando os acusados se recusaram a responder às perguntas formuladas por Jorge Calazans, advogado e assistente de acusação nomeado pelo Ministério Público. Calazans, representando os interesses de mais de 400 vítimas, enfatizou a gravidade das acusações e a necessidade de medidas judiciais enérgicas.
Jorge Calazans solicitou ao juiz a prisão preventiva dos acusados, argumentando o risco de fuga e a importância de assegurar a justiça para as centenas de vítimas afetadas. Embora o pedido de prisão preventiva não tenha sido deferido, o juiz autorizou o bloqueio dos passaportes dos acusados, uma medida que visa garantir a presença deles no Brasil durante o andamento do processo.
Recentemente, a G44 Brasil fez um pedido de recuperação judicial, onde apresentou um plano de pagamentos solicitando uma carência de 3 anos , e um período de 12 anos para pagamento dos credores. Ante os recursos apresentados , o pedido encontra-se suspenso.
RELEMBRE O CASO
A G44 Brasil , empresa do Distrito Federal foi acusada de ser uma pirâmide financeira que oferecia retorno em investimentos em criptomoedas e pedras preciosas. Sem pagar os clientes desde novembro de 2019, a empresa já apresentou inúmeros planos para quitar a dívida com os investidores, mas não honrou nenhum . Os sócios da empresa Saleem Ahmed Zaeer e Joselita de Brito Escobar, após condenação pela CVM , foram denunciados pela Justiça Federal de Brasilia por crimes contra o sistema financeiro nacional
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