As eleições municipais de 2024 estão moldando um novo cenário para a distribuição de santinhos, com regras mais rigorosas e uma integração crescente entre métodos tradicionais e digitais. Com a legislação atual, a distribuição de santinhos é permitida até as 22h do dia anterior ao pleito, sendo estritamente proibida no dia da eleição para evitar influências indevidas sobre os eleitores.
Apesar do avanço digital, a panfletagem tradicional mantém sua relevância, especialmente em áreas periféricas onde o acesso à internet é limitado. Estudos indicam que uma significativa parcela do eleitorado ainda prefere receber informações políticas de forma tangível.
Segundo Beatriz Steffany Alves Santana, CEO da Empresa de Panfletagem AD Distribuição de Panfletos, a chave para uma campanha eficaz é a combinação de estratégias. “Planejar a distribuição em locais estratégicos, como feiras e pontos de ônibus, e investir em um design atraente são essenciais para capturar a atenção do eleitorado,” destaca Beatriz.
A nova legislação exige transparência total sobre quem produziu e quem contratou a produção dos santinhos, incluindo informações detalhadas sobre a tiragem realizada. Esse rigor busca aumentar a responsabilidade e evitar práticas de desinformação.
A integração com o digital vem ganhando força, com o uso de QR codes e santinhos digitais que podem ser compartilhados via WhatsApp, ampliando o alcance das campanhas e reduzindo os custos e impactos ambientais.
Estratégias recomendadas incluem a personalização dos santinhos para refletir as novas posições políticas e a utilização de métodos de entrega direcionados, como envios postais e inserções em jornais locais, para alcançar eficazmente o eleitorado desejado.
É crucial estar ciente das restrições legais, como as penalidades por não cumprimento das normas eleitorais, que podem incluir multas elevadas. A lei também proíbe práticas como showmícios e o uso indevido de obras artísticas em materiais de campanha.
A panfletagem política, enquanto uma das formas mais antigas de propaganda eleitoral, continua a ser um componente vital das campanhas políticas, adaptando-se às necessidades e restrições do cenário atual. As eleições de 2024 prometem destacar ainda mais a importância de estratégias bem planejadas e executadas dentro da legalidade.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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