Mas as bolsas derreteram em
2020 (-34%)
2008 (-57%)
2000 (-49%)
1998 (-19%)
1987 (-33%)
1973 (-50%)
1929 (-90%)
… e todas as vezes se recuperou e superou seu valor batendo máximas históricas!
Ao longo do último século, o mercado financeiro é palco de crises dramáticas que desafiaram investidores em todo o mundo. Esses episódios de quedas acentuadas, muitas vezes apelidados de “derretimentos”, marcaram gerações e moldaram a forma como entendemos o comportamento do mercado. Os conhecidos ciclos econômicos, as bolhas, entre outros.
Porém, há um padrão claro até hoje: o mercado sempre se recuperou e atingiu novas máximas históricas.
As Grandes Quedas do Mercado
2020 (-34%): A pandemia de COVID-19 paralisou economias globais e gerou incertezas massivas. Mas, em pouco mais de um ano, os mercados não só recuperaram as perdas, como atingiram novos recordes.
2008 (-57%): A crise do subprime abalou o sistema financeiro mundial, levando à falência instituições históricas como o Lehman Brothers. No entanto, quem teve frieza, estomago e, sobretudo, tempo, viu o S&P 500 avançar mais de 400% na década seguinte.
2000 (-49%): A bolha da internet estourou, afetando empresas de tecnologia supervalorizadas. Apesar disso, empresas resilientes como a Amazon emergiram mais fortes, impulsionando um novo ciclo de prosperidade e oportunidades.
1987 (-33%): A “Segunda-Feira Negra” assustou investidores com a maior queda diária registrada até então. Ainda assim, o mercado reverteu as perdas em menos de dois anos.
1929 (-90%): A Grande Depressão, a maior crise econômica da história, destruiu fortunas e levou anos para ser superada. Porém, foi também um ponto de partida para novas regulamentações e estruturas financeiras que fortaleceram os mercados a longo prazo.
Essa é a fotografia simplificada. Dependendo dos ativos no quais você estiver alocado, essa recuperação não vem. Centenas de empresas nunca mais recuperaram seu valor. A Cisco, para citar um único exemplo.
Em tese, os mercados sempre se recuperam em razão de fundamentos econômicos. Crescimento populacional, avanço da tecnologia, aumento da produtividade, geração de riqueza, entre tantos outros fatores.
Porém, não conheço nenhum investidor não profissional e milionário que aguentou esperar os mais de 13 anos para recuperar o tombo de 2.000 por exemplo.
Por isso afirmo que existem três pilares centrais para investimentos em dólares prosperarem;
Tempo
Diversificação correta e gestão inteligente
Educação
A falta de alinhamento entre esses três pilares pode comprometer definitivamente uma carteira.
O mercado financeiro não é para impacientes, indisciplinados, incompetentes técnica ou emocionalmente.
A paciência é sua capacidade e condição para lidar com grandes prazos. O que vem por meio de uma clara visão e planejamento.
A diversificação correta e gestão inteligente vêm de um profundo trabalho de entendimento de mercado e suas múltiplas classes de ativos, e um entendimento dos planos e perfil do investidor. Algo que eu diria ser impossível alguém fazer sozinho.
A educação permite obter poder de compreensão, análise e senso crítico em relação a tudo que estiver sendo proposto e pretendido.
*Bruno Corano é empresário, investidor, economista formado pela UPENN – Universidade da Pennsylvania, sócio controlador da Corano Capital NYC, maior gestora privada brasileira nos EUA.
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NEIDE LIMA MARTINGO PEREIRA
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