As novas tecnologias e o papel que o ecossistema de inovação está ocupando nas companhias brasileiras têm impulsionado o cenário dos negócios. De acordo com o estudo recente Tech C-Level Brasil, que contou com a participação de 115 líderes de TI no País, como CIOs e CTOs, esses profissionais não estão mais apenas resolvendo problemas técnicos, mas agora têm papel crucial nas decisões estratégicas das organizações. A pesquisa revela que pouco mais de 30% desses profissionais já enxergam suas áreas como parceiras estratégicas, desempenhando papel fundamental na criação de oportunidades e ganhos de eficiência.
Por isso, esse mercado se tornou o grande foco de C-Levels, e alinhada com as oportunidades de crescimento no ‘ponteiro dos negócios’, é importante estar atento às tendências do setor. Sendo assim, 3 executivos de empresas de tecnologia revelam perspectivas e insights que devem ser levados em conta para integrar as áreas importantes das empresas com a de tecnologia, em 2025.
A mentalidade orientada por dados e inovação dos líderes de tecnologia deverá ser uma realidade
De acordo com o Head de Produto e Marketing e cofundador da BossaBox, João Zanocelo, ainda existe uma lacuna entre o planejamento e a execução da transformação digital em organizações, mas os líderes de produto e tecnologia já estão se adaptando para uma maturidade de responder como parceiros estratégicos, sempre orientados à informações e dados.
“Há muito a ser explorado no alinhamento entre TI e as operações de negócios. A maturidade digital, portanto, exige mais do que a adoção de novas tecnologias; ela demanda uma mentalidade orientada por dados e inovação, com os CIOs e CTOs evoluindo de solucionadores de problemas para orquestradores estratégicos. O diferencial para o próximo ano, e para o futuro da transformação digital nessas companhias está na capacidade desses profissionais em transformar a TI em uma parceira estratégica, que antecipa as mudanças e impulsiona a organização com base em dados e inovação”, pontua o especialista.
A Inteligência Artificial, a automação e a busca por eficiência operacional serão grandes motores de evolução
Para Gabriel Lopes, sócio e CTO da Idea Maker, empresa de tecnologia que idealiza e desenvolve soluções digitais voltadas para meios de pagamento, filantropia premiável e sorteios, o mercado de tecnologia em 2025 vai continuar avançando num ritmo acelerado, com a inteligência artificial, automação e a busca por eficiência operacional sendo os grandes motores dessa evolução, porém, deve-se tomar cuidado com as questões regulatórias e éticas.
“O mercado de tecnologia em 2025 será mais competitivo e maduro, com a consolidação da IA generativa e a automação simplificando tarefas, melhorando análises e personalizando serviços. As empresas precisarão equilibrar eficiência operacional e segurança digital, adotando práticas como autenticação multifatorial e modelos de zero trust. Além disso, a experiência do cliente será crucial, unindo inovação e personalização para criar interações de valor. A integração de IA, automação, segurança e foco no cliente será essencial para liderar o mercado”, afirma o CTO.
Inteligência Artificial Generativa e a cibersegurança dos negócios na era da transformação digital
Para Fábio Falcão, CEO da IARIS, startup especializada em aplicações de inteligência artificial, as sucessivas e velozes inovações tecnológicas relacionadas à IA Gen vão, cada vez mais, reconstruir e adaptar os processos em diferentes segmentos. Especificamente para segurança de dados, a tecnologia é essencial para aumentar a confiabilidade e o controle, gerando respostas eficazes às ameaças à segurança cibernética.
“Os processos corporativos atuais vêm passando por uma série de adaptações que possuem a finalidade de torná-los mais céleres e seguros. Utilizando soluções de inteligência artificial estes processos trazem ainda economia nos custos, uma vez que tais análises são feitas em frações de segundos. Por meio da capacidade de obter o poder de análise de um volume grande de conjuntos de dados e informações, a IA, de forma rápida e automatizada, é capaz de identificar e barrar possíveis ameaças e fraudes cibernéticas com rapidez, antes mesmo que elas possam agir e causar danos”, destaca o executivo.
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MAYTE LUCHTEMBERG LOPES
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