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    Home»SAÚDE»Malária no Pará: 23,6 mil casos registrados em 2023
    SAÚDE

    Malária no Pará: 23,6 mil casos registrados em 2023

    noticiassitesblogs04/07/202400
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    Transmitida pela picada do mosquito-prego infectado pelo parasito do gênero Plasmodium e caracterizada por febre, calafrios, tremores, suor excessivo e dores de cabeça e no corpo, a malária persiste como um problema de saúde pública no Pará. Entre 2018 e 2022, foi responsável pela morte de 23 pessoas no estado. Apenas no ano passado, o estado registrou 23,6 mil casos dessa doença infecciosa, considerada pelas autoridades de saúde como uma doença socialmente determinada. Os dados são do Ministério da Saúde. 

    O médico veterinário Armando da Silva Fayal, de 64 anos, mora em Belém (PA), mas contraiu malária durante um trabalho em campo, no município de Jacareacanga (PA), no sudoeste paraense. Na ocasião, ele estava coletando mosquitos numa área onde há grande incidência da doença. Febre cíclica, que voltava sempre no fim da tarde, seguida de calafrios foram os primeiros sintomas, relata Fayal. 

    Por conhecer a doença, ele já desconfiou e procurou uma Unidade Básica de Saúde, para diagnóstico e tratamento. “Em menos de 24 horas, o resultado saiu e já comecei a me tratar”, conta Fayal.

    O veterinário descreve o local onde se infectou. “[Jacareacanga] É um município que tem 80% da população indígena. Existe garimpo e é um lugar que não tem muito saneamento. Na cidade, passa um rio que não tem influência de maré, são seis meses de cheia e seis meses de seca”.  O veterinário foi infectado em dezembro de 2022, no início das cheias, mesmo período em que os criadouros do vetor começam a se formar. 

    As condições relatadas por Fayal contribuem para a perpetuação da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, a malária é mais presente em áreas rurais, assentamentos, terras indígenas e em regiões de garimpo. [veja infográfico abaixo]


    Fonte: Ministério da Saúde

    Malária: Programa Brasil Saudável e as metas de eliminação 

    A malária é uma doença evitável e, se tratada adequadamente, tem cura, segundo o Ministério da Saúde. Mas as condições sociais em que vive a população têm forte influência na manutenção enquanto problema de saúde pública. Para combater a malária e outras 10 doenças e cinco infecções, em fevereiro o governo criou o programa Brasil Saudável, que reúne 14 ministérios.

    Sob coordenação do Ministério da Saúde, eles desenvolvem ações frente às populações e territórios prioritários para acabar com a fome e a pobreza, promoção da proteção social e dos direitos humanos, capacitação de agentes sociais, estímulo à ciência, tecnologia e inovação e expansão de iniciativas em infraestrutura, saneamento e meio ambiente, além do diagnóstico e tratamento das doenças.

    “A gente tem que atuar em várias frentes. Assim se diminui a carga global da doença e, conjuntamente com isso, nós trabalhamos com a utilização de mosquiteiros, de inseticidas, na educação em saúde, repelentes, telas nas casas. Mas o mais importante é diagnosticar e tratar “, explica o coordenador de Eliminação da Malária do Ministério da Saúde, Alexander Vargas.
    A meta do programa é eliminar a transmissão da doença até 2035 e zerar as mortes até 2030.

    Malária: principais áreas de transmissão no Pará

    O estado do Pará ainda apresenta duas regiões, com características diferentes, que concentram os maiores números de casos. Uma é o Baixo Amazonas, com grande concentração de garimpo nos municípios de Jacareacanga e Itaituba. Quem explica é a coordenadora estadual de Controle da Malária, Paoola Vieira.

    “A atividade garimpeira e a movimentação dos garimpeiros acaba aumentando os números da malária. Além da questão ambiental, já que a própria destruição do ambiente através da atividade de garimpo propicia o aumento dos casos nesses dois municípios”, explica a coordenadora.

    A segunda região é a do Marajó, onde a principal característica é serem municípios ribeirinhos com atividade de extrativismo. “O fato de essa comunidade adentrar a mata e morar dentro da floresta, propicia um aumento do número de casos”, completa Paoola. 

    Para garantir o controle e reduzir a carga da doença, a Secretaria de Estado da Saúde do Pará (Sespa) distribuiu 7,5 mil mosquiteiros impregnados com inseticida de longa duração, entre janeiro e março deste ano. Além disso, a Sespa distribuiu 249,4 mil comprimidos de medicamentos antimaláricos nos três primeiros meses de 2024 e 7,5 mil testes rápidos. 

    Malária: detecção e tratamento 

    Assim como em outras doenças, o tratamento da malária é mais efetivo quando iniciado rapidamente — para que o parasita seja eliminado o quanto antes da corrente sanguínea e evite complicações. Se feito da forma correta e no tempo adequado, o tratamento garante a cura da doença.

    Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a recomendação da Organização Mundial da Saúde é que o tratamento seja feito com combinações terapêuticas à base de artemisinina (ACTs) para o tratamento da malária falciparum. Já as infecções pelo Plasmodium vivax devem ser tratadas com cloroquina. Nos dois casos o paciente recebe o tratamento em regime ambulatorial, com comprimidos que são fornecidos gratuitamente pelo SUS.

    As unidades da Atenção Primária do SUS estão preparadas para tratar a malária. O diagnóstico pode ser realizado tanto por exame microscópico, conhecido como gota espessa ou por teste rápido com resultado em poucos minutos. “Para ambos os métodos de diagnóstico, basta apenas coletar uma gotinha de sangue, ele pode ser feito por um microscópio”, complementa o gestor do Ministério da Saúde. Em áreas mais afastadas e de difícil acesso — como terras indígenas — microscopistas, agentes de endemia, agentes comunitários de saúde — estão treinados e aptos a fazer o diagnóstico rapidamente, assim como realizar o tratamento.

    O mais moderno, simples e eficaz começou a ser usado este ano. O Brasil é pioneiro no uso do medicamento que pode contribuir decisivamente para a eliminação da malária em nosso país, como explica Vargas: “Estamos implementando uma droga nova e inovadora no Brasil chamada Tafenoquina. A vantagem é que ela é feita [administrada] num único dia — juntamente com a cloroquina, que vai ser feita durante três dias — e a Tafenoquina fica até 28 dias no organismo evitando recaídas e aumentando a adesão das pessoas ao tratamento da malária”.

    Em Belém, a unidade de referência para o tratamento da malária é o Hospital da Santa Casa de Misericórdia do Pará, Umarizal. O atendimento é feito todos os dias, 24 horas por dia. 

    Malária: prevenção

    Existem formas individuais e coletivas de se proteger da doença e ajudar nas metas de eliminação, são elas: 

    • uso de mosquiteiros e telas em portas e janelas;
    • roupas que protejam pernas e braços;
    • uso de repelentes;
    • borrifação Residual intradomiciliar;
    • drenagem e aterro de criadouros;
    • pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor;
    • limpeza das margens dos criadouros;
    • modificação do fluxo da água;
    • controle da vegetação aquática;
    • melhoramento da moradia e das condições de trabalho.

    Para mais informações sobre a malária e sobre o Programa Brasil Saudável, acesse www.gov.br/saude. Você também pode ligar para o Disque Saúde 136. O serviço funciona 24 horas e a ligação é gratuita.
     

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