São Paulo, janeiro de 2025 – A Nomad, fintech brasileira conhecida por romper barreiras e oferecer soluções completas para a vida financeira internacional dos brasileiros, produziu o primeiro relatório do ano destacando os principais temas que devem estar no radar dos investidores em 2025.
De forma macro, com um balanço de riscos de naturezas diversas, a fintech elenca os fatores que exigem atenção nas estratégias de investimentos ao longo do ano:
1. Riscos globais: Eventos climáticos e tensões geopolíticas
O cenário de riscos globais para 2025 inclui dois elementos de riscos que embora sejam aparentemente desconectados dizem muito sobre nossa incapacidade de atingir objetivos coletivos. De um lado, temos os conflitos na Europa e no Oriente Médio que, além de perdas humanas, têm o potencial de impactar o mercado de combustíveis. De outro, os eventos extremos de 2024 ligaram o radar de alerta de que as transformações climáticas estão acontecendo mais rápido do que o antecipado anteriormente, trazendo impactos humanos, mas também econômicos, como mudanças em safras importantes que afetam a inflação. Devemos esperar um alto grau de incerteza em 2025, trazendo maiores chances de volatilidade para os mercados e incentivando posições mais conservadoras.
2. Governo Trump
O segundo governo do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pode apresentar características inflacionárias, com foco maior em protecionismo e fechamento de fronteiras. Esse contexto terá repercussões diretas em várias economias, inclusive na brasileira. Além disso, os EUA enfrentam uma dívida pública recorde, que já ultrapassa os 120% do PIB. As propostas da nova administração incluem estímulos aos criptoativos, redução de impostos, incentivo à indústria nacional e ao uso de combustíveis fósseis. Esse cenário traz incertezas sobre o futuro dos conflitos geopolíticos e dos mercados financeiros globais. “O impacto de suas políticas será um fator determinante nas dinâmicas econômicas e de investimento durante o ano”, afirma Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad.
3. Longo pouso suave: A trajetória dos juros
No segundo semestre de 2024, o Banco Central dos EUA iniciou um ciclo de afrouxamento monetário, reduzindo as taxas de juros em 1 ponto percentual. O consenso é de que esse processo deve continuar em 2025, embora com espaço limitado para novas quedas, devido à resistência da inflação e ao mercado de trabalho aquecido. “A expectativa é que os juros mais baixos incentivem o consumo, reduzam os custos das empresas e estimulem o fluxo de capital nos mercados, sendo um dos temas mais relevantes para o ano”, destaca Danilo Igliori. Com isso, o mercado de capitais deve continuar sendo um dos principais focos de atenção.
4. Inteligência Artificial: Além das Mag 7
Em 2024, a expectativa em torno do uso da inteligência artificial (IA) foi um dos grandes propulsores do mercado. Empresas do setor de semicondutores e de software lideraram a bolsa durante o ano, mas é hora de expandir o olhar. “Devemos identificar outros setores que podem ter ganhos significativos de produtividade com a implementação da IA. Além disso, o uso sustentável dessa tecnologia pode gerar crescimento econômico sem pressionar a inflação, o que seria o cenário ideal para a economia global. A inovação tecnológica continua sendo um terreno fértil para investimentos”, afirma Igliori.
5. Saúde fiscal brasileira
A estratégia de dolarizar o patrimônio, muitas vezes vista como uma medida estrutural de longo prazo, ganha relevância no contexto atual da economia brasileira. As preocupações com a saúde fiscal do país, que pressionaram o câmbio no final de 2024, continuam a ser um fator determinante em 2025. “Os cenários para inflação, juros e atividade econômica estão profundamente ligados à evolução das contas públicas brasileiras, o que torna fundamental monitorar de perto os indicadores fiscais ao longo do ano”, pontua o executivo.
Para os investidores, toda a instabilidade no globo deve ser observada. Entretanto, escolher uma empresa confiável, além de diversificar os investimentos, continuará sendo uma estratégia fundamental para reduzir riscos. Em um cenário de volatilidade, a adaptação rápida às mudanças e a capacidade de identificar oportunidades nos mercados emergentes serão diferenciais. Além disso, acompanhar as tendências globais de inovação tecnológica, como o impacto da inteligência artificial e os desenvolvimentos econômicos em grandes economias, poderá fornecer aos investidores uma vantagem competitiva. Em 2025, é crucial que os investidores se mantenham bem-informados e preparados para ajustar suas estratégias conforme as circunstâncias econômicas e políticas evoluem, buscando sempre um equilíbrio entre risco e retorno.
Sobre a Nomad
Fintech brasileira pioneira em oferecer aos brasileiros uma conta bancária nos EUA com cartão de débito para uso em mais de 180 países, além de acesso a uma plataforma completa para investimentos internacionais desde 2019.
Atualmente, propicia uma vida financeira internacional completa e, em agosto de 2023, recebeu um aporte de US$ 61 milhões — o maior investimento em fintechs da América Latina. O objetivo é lançar novos produtos e expandir a sua plataforma com soluções financeiras, como a contratação de operações de câmbio, conta bancária americana e acesso a investimentos internacionais, incluindo ações e ETFs negociados nas principais bolsas americanas.
Com a Nomad, os clientes podem construir seu patrimônio financeiro em dólar, além de realizar transferências internacionais e compras no exterior com mais economia, quando comparado com um cartão emitido no Brasil. O cartão Nomad é aceito em mais de 180 países para operações presenciais e virtuais, além de permitir saques em caixas eletrônicos (ATMs). Os serviços de investimento oferecidos pela Nomad são intermediados pela Global Investment Services DTVM Ltda. Em agosto de 2024, a Nomad atingiu o patamar de 2 milhões de clientes ativos.
Agência Lema+
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