No mês de outubro, Goiás recebeu 2.615 novas empresas, somando um total de 28.398 estabelecimentos abertos no período de janeiro a outubro de 2023. O estado está no caminho para superar sua marca histórica de 2021, quando atingiu 33.082 novas constituições empresariais. Faltando 4.685 empresas para alcançar a marca histórica, a expectativa é alcançar o novo recorde em dezembro.
O empreendedorismo não apenas gera empregos e renda, mas também contribui para o desenvolvimento social e econômico. Henrique Esteves, advogado especialista em direito empresarial do escritório ALE Advogados, aponta a valorização do empreendedorismo como um dos fatores que podem ter influenciado esse aumento significativo. “O amadurecimento do empresário goiano e da sociedade tem impulsionado esse crescimento. O empreendedorismo tem sido valorizado. Isso gera naturalmente um reflexo também na quantidade de abertura de empresas”, destaca.
O advogado ressalta o trabalho da Junta Comercial do Estado de Goiás, reconhecendo a eficiência e rapidez no processo de abertura de empresas e a facilidade proporcionada pelos processos totalmente digitais como outro fator fundamental para impulsionar o empreendedorismo no estado “Hoje uma empresa consegue ser aberta em poucos segundos, com modelos e documentos disponíveis no site da junta comercial. Quando se requer um aprofundamento em um contrato social ou em uma alteração, a assistência comercial tem sido bastante ágil na resolução, aprovação e análise desse processo.”
Com mais de 1 milhão de empresas registradas no estado, sendo a média de uma empresa para cada sete habitantes, Goiás continua liderando o ranking de abertura de novos negócios entre as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, segundo dados divulgados pelo governo federal por meio do Portal da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas (Redesim).
“É um resultado muito favorável para o empreendedorismo no estado. Cada vez mais pessoas têm empreendido e têm buscado uma renda alternativa. Ainda mais agora, com a proximidade do 13º e das férias, a necessidade de se buscar uma renda extra faz com que ainda mais novas empresas sejam abertas. Provavelmente, nesse final de ano, os números podem alargar, e talvez, alcançar novos recordes”, declara Henrique Esteves.
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