Feliz Dia Da Mulher que escolhe seu próprio caminho
*Yafit Laniado
A filosofia da Relacionamentoria se baseia em princípios da teoria adleriana, e vê a mulher como uma figura forte, com livre escolha, responsabilidade pessoal e grande influência em seu ambiente.
Na Relacionamentoria, enfatizamos a importância de o indivíduo reconhecer o próprio valor, assumir responsabilidades e criar relacionamentos saudáveis baseados no respeito mútuo.
Neste 8 de março, quando celebramos O Dia Internacional da Mulher, temos a oportunidade de parar por um momento e lembrar a nós mesmas que não somos definidas pelas circunstâncias que a vida nos apresenta, mas pelas nossas escolhas diante delas.
Uma mulher tem muitos papeis: filha, esposa, mãe, trabalhadora e outros mais.
Muitas vezes, usamos as conhecidas frases: “O que eu posso fazer? Não tenho escolha”. E as usamos especialmente quando as coisas não saem como a gente gostaria.
No trabalho, funciona mais ou menos assim: “Esse sistema é uma droga. Faz tempo que eu quero largar esse emprego. Já estou cheia, mas o que eu posso fazer? Não tenho escolha”.
No dia a dia, quando “temos que fazer” alguma tarefa, mas na verdade, não queremos fazer:
Eu tenho que lavar roupa;
Eu tenho que cozinhar;
Eu tenho que visitar minha tia…
Será? Talvez não? Ninguém é obrigado a nada.
Muita gente vive bem sem nenhum sentimento de culpa, mesmo sem ter a casa brilhando ou a escrivaninha organizada, ou o emprego dos sonhos.
A frase “Não tenho escolha”, vale destacar, pode surgir de outras formas, como
“Não tenho tempo”; “Se eu tivesse”; “Não tenho dinheiro”, e assim por diante. Todas elas têm como objetivo principal acalmar minha consciência pesada, pelo fato de que eu não quero fazer alguma coisa.
Precisamos acreditar que não é verdade que não temos escolha. Sempre há outra opção. E como tudo na vida, minha escolha tem um preço. Quem de nós não prefere pagar mais barato?
Quando entendemos que sempre há uma opção e que fui eu que escolhi o lugar onde me encontro, imediatamente deixo de ser uma vítima das circunstâncias.
Quando digo a mim mesma que não preciso lavar roupa, limpar a casa, cozinhar, trabalhar, estudar ou seja lá o que for, o peso fica mais leve.
Seja quais forem as consequências das minhas escolhas, foram minhas e de mais ninguém. Então, por qual motivo reclamar?
Para nos sentirmos livres do fardo do dia a dia, vamos começar a dizer a nós mesmas que essas escolhas são nossas e que podemos mudá-las a qualquer momento e escolher diferente.
Na Relacionamentoria, entendemos que toda mulher tem a capacidade de influenciar o meio em que vive, traçar seu próprio caminho e escolher como cuidar de si mesma e das pessoas ao seu redor.
No entanto, o valor de uma mulher não é medido pelo que ela é capaz de fazer ou pelo tanto que dá aos outros, mas simplesmente por sua existência, do jeito como ela é.
Neste Dia Internacional da Mulher, vamos nos lembrar:
Sou responsável por minha própria vida.
Ser relevante só depende de mim.
Defino meus valores independentemente dos outros.
Eu crio o ambiente mais adequado para mim e para minha família.
Quando uma mulher reconhece seu valor, ela fortalece não apenas a si mesma, mas também todo o seu ambiente – família, amigos, comunidade.
Um antigo ditado, e que causa horror em algumas mulheres, é aquele que diz que “Por trás de todo homem bem-sucedido há sempre uma mulher”. Acredito que há um mal entendido que leva a essa repulsa. O real significado é que o homem precisa de uma mulher para lhe apoiar dentro e fora de casa. A mulher é capaz de ser bem-sucedida mesmo sem o apoio de um homem.
O que não significa que não seja desejável termos um homem para nos apoiar. E não há nada de errado com isso!
Mulheres, celebremos!
*Yafit Laniado, psicóloga e hipnoterapeuta, criadora da Relacionamentoria, consultoria especializada no relacionamento entre pais e filhos.
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Denis Victor Dana
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