Expandir uma empresa para o mercado internacional pode ser um passo estratégico para aumentar a competitividade e alcançar um novo público. No entanto, para garantir uma entrada bem-sucedida, é essencial um planejamento detalhado, especialmente no que se refere ao acesso a crédito internacional.
Para empresas interessadas nessa expansão, é fundamental avaliar o mercado-alvo, considerando aspectos como demanda, concorrência, regulamentações locais e requisitos fiscais. Além disso, contar com uma estrutura financeira sólida é indispensável, o que torna o crédito internacional uma opção estratégica para viabilizar investimentos em infraestrutura, logística e adaptação dos produtos ou serviços.
Em meio a desafios econômicos e dificuldades de financiamento no mercado interno, empresas brasileiras têm buscado crédito internacional como alternativa para evitar a falência e expandir seus negócios. Dados do Banco Central do Brasil revelam que, em 2022, cerca de 50 mil empresas de pequeno e médio porte obtiveram empréstimos no exterior, um crescimento de 10% em relação ao ano anterior.
Os Estados Unidos figuram como um dos principais destinos desse crédito, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) oferecendo linhas de financiamento com juros reduzidos e condições facilitadas para companhias brasileiras interessadas em se estabelecer no mercado norte-americano. Na Europa, o Banco Europeu de Investimento (BEI) também tem desempenhado papel estratégico, fornecendo recursos por meio de empréstimos, garantias e capital de giro.
“O crédito internacional tem se tornado uma saída essencial para as empresas que enfrentam restrições no mercado financeiro nacional. Além de garantir fôlego em momentos de crise, ele abre portas para a internacionalização e o fortalecimento dos negócios”, afirma Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial. “Com a instabilidade econômica e a busca por melhores condições de financiamento, essa tendência deve crescer ainda mais nos próximos anos.”
Para acessar esses fundos, as empresas devem atender a requisitos específicos, como comprovação de faturamento anual mínimo de R$ 24 milhões, apresentação de garantias e documentação detalhada. O processo geralmente envolve uma análise preliminar no Brasil, seguida da submissão de um requerimento aos fundos internacionais.
A escassez de crédito no mercado interno é apontada como uma das principais razões para esse cenário. O CEO da Inteligência Comercial, Luciano Bravo, defende que a solução para muitas dessas empresas poderia estar no acesso ao crédito internacional.
“O empresário brasileiro precisa se enxergar poderoso internacionalmente, não apenas a nível nacional. O crédito internacional pode transformar uma empresa e proporcionar um crescimento explosivo”, explica Bravo.
Passo a passo para acessar crédito internacional : Avaliação interna antes de buscar crédito no exterior, é fundamental que a empresa realize uma análise detalhada de sua saúde financeira, identificando necessidades específicas de financiamento e sua capacidade de pagamento. Planejamento estratégico: Desenvolver um plano de negócios robusto que inclua objetivos claros, estratégias de entrada em mercados internacionais e projeções financeiras realistas.
Escolha da linha de crédito adequada: Existem diversas modalidades de crédito internacional, como Corporate Finance, Bonds, Stock Funding, Cash Collateral,Leverage Buyout (LBO) e Private Hard Lender. Cada uma possui características específicas e é adequada para diferentes perfis de empresas e necessidades de financiamento. Internacionalização da empresa: Estabelecer uma presença jurídica e operacional no país estrangeiro é essencial. Isso pode envolver a criação de subsidiárias, joint ventures ou parcerias estratégicas.
Preparação da documentação: Reunir toda a documentação necessária, como demonstrações financeiras auditadas, histórico de crédito, garantias e um plano de negócios detalhado. Seleção da instituição financeira: Pesquisar e identificar instituições financeiras internacionais que ofereçam linhas de crédito compatíveis com as necessidades da empresa. Negociação e fechamento: Negociar termos, taxas de juros, prazos e condições do empréstimo, garantindo que estejam alinhados com a capacidade de pagamento e os objetivos da empresa.
Para operar internacionalmente, as empresas precisam atender a uma série de requisitos legais e financeiros, que podem variar conforme o país de destino, conformidade regulatória: Cada país possui suas próprias leis e regulamentações comerciais. É crucial entender e cumprir todas as exigências legais, incluindo registros comerciais, licenças e autorizações necessárias. Tributação internacional: Compreender as obrigações fiscais no país de destino, incluindo impostos sobre importação/exportação, IVA e possíveis acordos de dupla tributação, é fundamental para evitar penalidades e otimizar a carga tributária.
A Inteligência Comercial é uma empresa especializada em auxiliar outras empresas na obtenção de crédito internacional e na expansão para mercados estrangeiros. Ela oferece serviços que englobam desde a análise de viabilidade até a captação de recursos no exterior.
Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial, destaca: “Nosso objetivo é proporcionar às empresas brasileiras acesso a linhas de crédito internacionais que possibilitem seu crescimento e competitividade no mercado global. Através de um processo estruturado de internacionalização e aporte de capital, auxiliamos nossos clientes a superar as barreiras financeiras e operacionais que muitas vezes limitam seu potencial de expansão.”
A empresa atua em diversas frentes, incluindo: Assessoria na internacionalização: Auxiliando na criação de estruturas jurídicas e operacionais no exterior, garantindo conformidade com as leis locais. Captação de recursos: Identificando e negociando com instituições financeiras internacionais para obter as melhores condições de crédito para seus clientes. Gestão de riscos: Orientando sobre estratégias para mitigar riscos cambiais, políticos e econômicos associados à operação em mercados estrangeiros.
Com uma abordagem personalizada e foco nas necessidades específicas de cada cliente, a Inteligência Comercial se posiciona como uma parceira estratégica para empresas que buscam expandir suas operações além das fronteiras nacionais.
O executivo cita exemplos de grandes empresários que se consolidaram por meio da expansão internacional, como Abílio Diniz, a WEG e a Cutrale. “O que todos esses nomes têm em comum? Eles romperam barreiras e se tornaram globais. O empresário que deseja crescer precisa seguir esse caminho”, acrescenta.
O modelo de captação de crédito internacional defendido por Bravo envolve a criação de uma SPC (Special Purpose Company), uma empresa no exterior que permite acesso a financiamentos mais vantajosos. “No Brasil, o crédito para médias e pequenas empresas é restrito, o processo é moroso e sem garantias. Com a SPC, o empresário passa a ser visto como investidor internacional e tem acesso a um mercado financeiro mais robusto e competitivo”, explica Bravo.
Para ele, a internacionalização não é apenas uma estratégia de expansão, mas um caminho para inovação e crescimento sustentável. “Cada empresa que se internacionaliza ganha acesso a novas oportunidades, tecnologias e mercados. Ao mirar o exterior, o empresário fortalece seu negócio, gera empregos e contribui para o desenvolvimento econômico do Brasil. O futuro é global, e quem estiver preparado colherá os frutos dessa transformação”, finaliza.
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Andreia Souza Pereira
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