Em 23 de abril é celebrado o Dia Mundial do Livro, que busca incentivar o acesso aos livros para todas as faixas etárias. No colégio Sigma, um dos mais tradicionais do Distrito Federal, a promoção de atividades que incentivam o prazer de ler de maneira lúdica ganha destaque. “Ao longo do ano letivo, cada turma tem a missão de completar uma tabela de livros variados, que são lidos pela professora. O objetivo é que ao final do ano a tabela esteja completa, celebrando o compromisso com a leitura. Para coroar essa conquista, realizamos a ‘Festa dos 100 livros’ para os estudantes do primeiro ao terceiro ano, e a de 50 livros para a quarta e quinta série”, explica Aline Brito, coordenadora dos segmentos de Educação Infantil e Ensino Fundamental I.
Outras iniciativas capitaneadas pela escola incluem sessões simultâneas de contação de histórias, que são realizadas em diferentes ambientes da escola – cada aluno escolhe a narrativa que quer ouvir, proporcionando autonomia na construção do repertório – e o projeto Ciranda do Livro, atividade semanal que permite aos estudantes levar um livro do acervo escolar para casa e, ao final do processo, compartilhar a experiência vivida com os colegas. Brito ressalta que a intenção é “estimular a leitura em família, atribuindo ainda mais significado ao momento. Essas ações reforçam nosso compromisso em oferecer aos jovens ambientes ricos em conhecimento e criatividade, ultimamente formando cidadãos apaixonados por livros”.
Panorama nacional da leitura chama atenção
Dados coletados pela sexta edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, divulgada em novembro de 2024 pelo Instituto Pró-Livro, apontam que 53% da população brasileira não havia lido um livro nos três meses que antecederam o levantamento, um marco inédito para a série histórica. Com isso, registra-se uma queda de cinco pontos percentuais no número de cidadãos que leem – de 52% para 47% no ano passado, representando uma perda de 6,7 milhões de leitores.
Apesar da queda no índice nacional, o Distrito Federal se destaca na promoção da leitura: segundo informações da mesma pesquisa, 52% da população brasiliense mantém o hábito de ler em suas rotinas. O número cresceu dois pontos percentuais em comparação a 2019, o que mostra um compromisso da cidade com a aquisição de cultura e conhecimento.
Origem da data
O Dia Mundial do Livro, instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em 1995, promove, também, o incentivo à publicação de livros e a proteção aos direitos autorais. A cada ano, a instituição elege uma cidade como Capital Mundial do Livro, em reconhecimento aos esforços empregados na popularização do mundo literário. Em 2025, a Capital Mundial escolhida foi a cidade do Rio de Janeiro.
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SUENIA MICHELLE QUEIROZ DANTAS
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