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    Home»CULTURA»LIVROS»Contemplado pelo Prêmio Carolina Maria de Jesus, livro de poesia da dramaturga Lígia Souto reflete sobre finitude, cotidiano e política
    LIVROS

    Contemplado pelo Prêmio Carolina Maria de Jesus, livro de poesia da dramaturga Lígia Souto reflete sobre finitude, cotidiano e política

    27/11/202400
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    “finde mundo é escrito numa linguagem despida de lirismo para registrar o absurdo de um real cotidiano que tomou o Brasil de assalto no final da segunda década deste século e deste milênio.” 

    Trecho do prefácio assinado pelo jornalista e escritor Leo de Sá Fernandes

     

    Encarar o fim como fato e possibilidade e, ainda assim, seguir a vida. É essa inquietante dualidade que encontramos em “finde mundo” (164 págs.), obra de estreia na poesia da atriz, dramaturga e roteirista Lígia Souto, publicada pela editora Patuá.  

    Contemplada, em 2023, pelo Prêmio Carolina Maria de Jesus de Literatura Produzida por Mulheres (MinC), a obra conta com a caligrafia da autora e poemas que brincam com a informalidade, além de paratextos assinados pelo escritor e jornalista Leo de Sá Fernandes. 

    “finde mundo” divide-se em seções que representam os meses do ano, partindo do cotidiano para abordar angústias relacionadas com a finitude e, a partir dessa exposição do dia a dia, inseri-las na contemporaneidade de maneira crítica e dotada de significados subjetivos e também políticos. É nesse sentido que o prefaciador Leo de Sá destaca que a força motriz de Lígia em “finde mundo” parece a mesma da pergunta do filósofo e crítico cultural britânico Mark Fisher no subtítulo de seu livro ‘Realismo Capitalista’: “É mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo?”

    Ao refletir sobre sua obra, a autora resume: “‘finde mundo’ parte da perspectiva de um eu-lírico que aguarda, e até anseia, pelo fim de tudo – e tem que lidar com a realidade implacável da vida que continua. Juntos, os poemas traçam um calendário do cotidiano de quem vive, dia após dia, mês após mês, a vida na ansiedade da espera e se pergunta ‘o que fazer com o tempo que ainda tenho nas mãos? o que sentir?’” E essa pergunta, diante da indagação filosófica de Mark Fisher, ganha ainda mais dimensões. 

    Para Lígia, que escreve desde a alfabetização, ter sua estreia literária legitimada por um prêmio nacional representa um reconhecimento de seu ofício como escritora. Ela conta que suas principais influências para escrever e se comunicar foram Ana Cristina César, Paulo Leminski e José Saramago, e destaca que “A teus pés”, de Ana C., foi uma referência para a escrita e também para a estética do seu livro de poesia. Nele, a reflexão parte de dentro e ganha novos contornos quando os poemas são lidos em conjunto. Assim, a casa, o quintal e os pensamentos do eu-lírico se expandem até conseguir englobar o resto do mundo, sobretudo o Brasil, como cenário do caos. 

    Segundo o prefaciador da obra, a casa e o quintal tornam-se o espaço onde a sujeita-lírica pousa o seu olhar poético e inconformado: “As notícias do fim do mundo chegam e atravessam as paredes sem precisar de mensageiros, e ganham ares de horror causando uma atmosfera tensiva em alguns versos”. Mas, embora o “finde mundo” possa parecer um pouco trágico e assustador à primeira vista, o livro também se arvora de um tom humorado e encantador que perpassa os leitores. Leo destaca o quintal como a zona fronteiriça entre a casa e a rua, o público e o privado e o rural e o urbano, em que o fim torna-se começo e resta ainda alguma esperança. 

    “Acho que poderia dizer que o que fica do “finde mundo” é a certeza de que, mesmo que o mundo se acabe, o amanhã sempre chega”, observa a autora, ao refletir sobre a obra.

     

    Lígia Souto: conheça a autora que encontra o fim e o começo nas palavras

     

    Natural de São Paulo, Lígia Souto é atriz, dramaturga e roteirista. Começou a escrever ainda criança, criando livretos e histórias em quadrinhos que se perderam com o tempo. Por isso, passou a guardar todos os cadernos que produziu ao longo dos anos e aos 19 anos criou um blog “secreto”, que usava apenas para guardar seus textos, o que serviu de acervo para resgatar os poemas que hoje compõem o livro “finde mundo”. 

    Em 2015, aos 23 anos, se formou em atuação e no mesmo ano ingressou no curso de dramaturgia da SP Escola de Teatro. Desde então, escreveu as peças Estrangeiro; Udumbara; Cinema Jenin (coautoria – peça vencedora do Concurso Anual de Dramaturgia DramaTEns 2018 em Portugal) e Sozinhos, vc sabe que eu te amo; além de ser co-criadora e editora de teatro em livro na editora efêmera, criada para publicar dramaturgias brasileiras contemporâneas; e foi roteirista da série de ficção Boto (2020, TV Cultura) e do reality show Drag Me As A Queen! Celebridades (3 e 4T, Canal E!). 

    No momento, está trabalhando em um novo original de poesia, centrado no universo onírico, e também uma nova dramaturgia, ainda sem previsão de lançamento.

     

    Confira o poema “corpo-espaço” (pág. 151):

     

    “ultimamente eu sinto dores

    pequenas e agudas

    em lugares que não sei.

    tubulações obstruídas de desejos frustrados

    ou motor sem água, sem óleo

    sem sangue.

    ou terras vazias, espaços vagos

    não-habitados

    com ninguém além de mim.

    dores

    tão minúsculas e estridentes

    como pequenos balões estourando

    e murchando

    e me lembrando

    da festa que eu já fui.”

     

    Adquira “finde mundo” no site da Patuá:

    https://www.editorapatua.com.br/finde-mundo-poemas-de-ligia-souto/p

     

    Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
    VERIANA RIBEIRO ALVES
    [email protected]

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