Pragas, como o cascudinho-da-soja (Myochrous armatus), têm se tornado uma ameaça crescente para as plantações no Brasil, especialmente na região Centro-Oeste. De acordo com a Embrapa, em áreas infestadas, os produtores podem sofrer prejuízos de até 30% na produtividade da soja, uma perda de 8 a 10 sacas por hectare.
“O cascudinho-da-soja ataca as plantas no início do ciclo da cultura e pode causar danos nas plantações em todas as suas fases de desenvolvimento. Ainda como larva, a praga vive no solo e estraga as raízes das plantas. Quando adulto, costuma cortar a base do caule das plantas jovens para se alimentar, podendo causar grandes prejuízos aos produtores e afetar uma safra que pode ser recorde”, explica Hudslon Huben, gerente de go-to-market (GTM) e field force effectiveness (FFE) da ORÍGEO.
Os maiores danos são causados já na fase adulta dos cascudinhos-da-soja, que se alimentam de plântulas, caule, hastes e pecíolos das plantas jovens. Quanto mais jovem forem as plantas, maiores são os danos causados. No entanto, o cascudinho também pode infestar plantas mais desenvolvidas, que murcham e secam.
“Os produtores devem sempre monitorar a soja, pois, uma infestação de cascudinhos pode inviabilizar o desenvolvimento da cultura, além do amarelecimento, murcha, tombamento e morte das plantas. Outro ponto importante é que uma infestação dessa praga é de difícil controle e quando coincide com uma estiagem, os problemas são agravados, resultando na morte das plantas ou no enfraquecimento do caule”, alerta Huben.
Segundo o especialista da ORÍGEO, para que o manejo seja eficaz, é fundamental que os produtores rurais façam primeiro a identificação correta do cascudinho-da-soja, que pode ser complicada devido à sua semelhança com outra praga, o torrãozinho (Aracanthus mourei). “Por isso os produtores devem ter certeza de qual praga está afetando sua lavoura. O cascudinho-da-soja é um inseto cujas larvas são amareladas e vivem no solo. Já os adultos apresentam coloração preto-fosco com variações que podem ir do marrom ao acinzentado, dependendo do tipo de solo onde vivem”, completa.
A recomendação da ORÍGEO, joint venture de Bunge e UPL, que fornece soluções sustentáveis e técnicas de gestão de ponta a ponta para agricultores, é de um manejo que envolva o monitoramento constante e a aplicação de produtos químicos e biológicos, como o inseticida Feroce, da UPL, que recebeu registro para combater o cascudinho e se destaca como uma das poucas soluções altamente eficazes no controle dessa praga.
“A formulação do Feroce combina duas das melhores moléculas disponíveis contra insetos sugadores, resultando em um produto de alta qualidade e desempenho superior. Para combater essa praga, é fundamental o uso de produtos registrados e eficazes, que ajudam a proteger as plantas jovens, garantindo uma colheita mais saudável e produtiva”, finaliza Hudslon Huben.
Sobre a ORÍGEO
Fundada em 2022, ORÍGEO é uma joint venture de Bunge e UPL e está comprometida com o produtor e o seu legado na terra, oferecendo um conjunto de soluções sustentáveis e técnicas de gestão – antes e depois da porteira. A empresa fornece soluções de ponta a ponta para grandes agricultores de Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins, valendo-se do conhecimento de equipes técnicas altamente qualificadas, com foco em aumento de produtividade, rentabilidade e sustentabilidade. Para mais informações, acesse origeo.com
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FERNANDA DE SOUZA MARTINS
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