O advogado Carlos Kauffmann oficializou sua candidatura à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo (OAB-SP). Criminalista formado pela PUC-SP em 1992, ele é mestre e professor de Processo Penal na mesma universidade desde 1995. Autor da obra “Prisão Temporária”, Kauffmann foi Conselheiro Seccional em três gestões, presidiu o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP, além de ter integrado a Comissão e o Conselho de Prerrogativas da instituição. Ele também é fundador e coordenador da Comissão dos Novos Advogados do IASP.
Kauffmann lidera a Chapa 18, intitulada OAB Unida, que tem como vice a advogada Lucineia Rosa Santos, militante, professora da PUC-SP e uma das vozes da advocacia negra.
“A chapa busca promover uma advocacia mais inclusiva, democrática e participativa. Nossa proposta central é fortalecer o diálogo com a classe, pautado na transparência, ética e governança. Nosso objetivo é ouvir advogados e advogadas, integrá-los de forma mais próxima à OAB, e trabalhar coletivamente para a valorização da profissão”, afirma Kauffmann.
Entre as principais propostas da Chapa 18 estão:
– Projeto 300 30 – Remédio para Todos: Um projeto inovador, no qual cada advogado contribuirá com R$30 por mês para ter acesso a até R$300 em medicamentos. A iniciativa busca melhorar a saúde e a qualidade de vida dos advogados, oferecendo um benefício direto e acessível.
– Plataforma Digital de Apoio: Criação de uma plataforma digital que utiliza inteligência artificial e um sistema de credenciamento para oferecer publicidade gratuita aos advogados. A proposta visa dar suporte digital às atividades da classe, ampliando sua visibilidade no mercado.
– Câmara de Mediação nas Subseções: Implementação de órgãos próprios de mediação nas subseções da OAB, permitindo que advogados realizem processos de mediação dentro da própria estrutura da instituição. Além de promover soluções rápidas e eficientes para conflitos, esse projeto busca criar uma nova fonte de receita para as subseções.
A chapa OAB Unida também defende a inclusão e a diversidade racial e de gênero na advocacia paulista.
“Nossas propostas têm como objetivo principal concretizar o processo de inclusão e pertencimento da advocacia negra, criando e disponibilizando ferramentas efetivas de trabalho. Além disso, valorizamos a advocacia LGBTQIA+, com a criação de uma coordenadoria na Comissão Permanente de Diversidade Sexual e de Gênero da seccional, para apoiar o trabalho das comissões nas subseções. Também queremos firmar parcerias com órgãos e instituições especializadas no suporte às pessoas com deficiência, implementando um programa que garanta a inclusão contínua e sistemática de advogados(as) com deficiência no mercado de trabalho”, ressalta Kauffmann.
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MURILO DO CARMO JANELLI
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