A Associação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Rio Indústria, manifesta profunda preocupação com a proposta do Governo Federal de ampliar o número de voos no Aeroporto Santos Dumont em 2025. “A medida, além de prejudicar a recuperação do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), representa um retrocesso para o desenvolvimento econômico do estado”, afirma o presidente Sérgio Duarte.
É inegável que o Galeão, como principal porta de entrada internacional do Rio de Janeiro, desempenha papel crucial na atração de investimentos, turismo e negócios. A transferência de voos para o Santos Dumont, imposta no início deste ano, já causou impactos negativos na conectividade da cidade com o mundo, fragilizando o hub internacional que o Galeão se consolidou.
A Rio Indústria entende que a ampliação da capacidade do Santos Dumont, que já opera com uma estrutura adequada para 6 milhões de passageiros, carece de justificativa plausível. Priorizar um aeroporto que atende predominantemente voos domésticos em detrimento do Galeão, com capacidade para receber voos internacionais de longa distância, é uma decisão que compromete a competitividade do Rio de Janeiro em um cenário globalizado.
Diante do exposto, a Rio Indústria se posiciona firmemente contra a ampliação do número de voos no Santos Dumont. A recuperação do Galeão deve ser a prioridade, garantindo a conectividade internacional do Rio de Janeiro e impulsionando o desenvolvimento econômico do estado. A Associação conclama o Governo Federal a reconsiderar essa proposta e a buscar soluções que fortaleçam o Galeão, consolidando-o como um hub internacional de excelência.
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JULIANA COSTA DOS SANTOS
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