A fala do secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Luiz Sarrubbo, no programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan News, desta quarta-feira (4), em que faz críticas negativas às Guardas Municipais que atuam nas cidades brasileiras é repudiada pela Associação Nacional das Guardas Municipais (AGM Brasil).
Questionado pela secretária de Segurança de Santos, Raquel Galinnati, que também participava da entrevista, sobre as propostas da secretaria para garantir que os municípios possam fortalecer a segurança nas cidades, Sarrubo disse que “elas (as Guardas) não devem ser Polícia, porque até para ser Polícia nós precisamos aí de todo um preparo, enfim, o Brasil é muito grande e como seria controlar isso?”.
Para o presidente da AGM Brasil, Reinaldo Monteiro, reitera o repúdio da instituição à fala de Sarrubo. “Embora secretário nacional de Segurança Pública e oriundo do Ministério Público, infelizmente o secretário Sarrubbo demonstrou total desconhecimento do papel das Guardas Municipais e em especial da Matriz Curricular Nacional, editada pela própria Senasp, portanto, se ele afirma que as Guardas Municipais não possuem o preparo adequado é por incompetência da própria Secretaria Nacional de Segurança Pública, da qual é titular”, afirma Reinaldo Monteiro.
Reinaldo Monteiro destaca ainda que a declaração de Sarrubo, além de desrespeitosa, evidencia a falta de conhecimento do secretário sobre o real papel das Guardas Municipais e as significativas contribuições que essas instituições têm feito para o Sistema Único de Segurança Pública (Susp).
“As Guardas Municipais desempenham um papel essencial na proteção da sociedade, atuando de forma integrada com outras forças de segurança e promovendo a segurança e o bem-estar das comunidades, não apenas como agentes de segurança, mas também como atores fundamentais na prevenção da violência e na construção de cidades mais seguras e organizadas”, completa o presidente da AGM Brasil, acrescentando a competência de Polícia das Guardas, inclusive já reconhecida pelo Conselho Nacional do Ministério Público, a exemplo da assinatura da criação da Ouvidoria Nacional de Combate à Violência Policial por meio de parceria firmada neste ano entre as duas instituições.
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Gustavo Lucio Vilela
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