Em julho deste ano, Vânia Gonçalves, autônoma de 56 anos, sofreu as consequências de uma explosão em sua casa, em Brasília. No incidente, Vânia teve 18% do seu corpo queimado ao tentar fazer sabão caseiro, com ferimentos no rosto, pescoço e parte superior do tórax que demandaram cinco cirurgias na Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN).
Este caso não é isolado. O próprio hospital divulgou que, desde 2020, houve aumento de 35% nos casos de queimaduras causadas por negligência doméstica, sendo que até abril deste ano, mais de mil casos foram registrados.
Para Vitor Dalcin, diretor da Ambiental Santos, a combinação entre produtos químicos, fogão aceso em uma cozinha comum e óleo usado formam a receita perfeita para uma tragédia.
“Apesar de presentes em tutoriais na internet que ensinam a fazer velas, sabão e detergentes caseiros, esta prática não é recomendada em ambientes domésticos”.
Todas as “receitas” são, basicamente, óleo usado e soda cáustica. Os riscos são muito maiores do que as vantagens, principalmente pelo manuseio irresponsável desses elementos, que combinados com uma panela sobre o fogo, podem causar acidentes: “Soda cáustica é um produto químico, corrosivo e tóxico. Se for manipulado fora de um ambiente controlado, dependendo da situação, pode causar queimaduras graves”.
O que fazer com o óleo usado?
A destinação para a reciclagem com uma empresa como a Ambiental Santos, com estrutura e autorizações para essa atividade é a única maneira de cuidar da saúde e do meio ambiente:
“O óleo usado faz mal à saúde, contamina tudo o que toca e pode causar acidentes quando misturado em altas temperaturas para a produção artesanal de velas e sabão. Ao destinar o óleo usado, a empresa licenciada vai tratar o material de maneira responsável, com segurança e direcionar o resultado para a indústria de maneira segura e ecológica, a pessoa estará cuidando de si e dos demais” finaliza o especialista..
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AROLDO ANTONIO GLOMB JUNIOR
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