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    “É só jeito dele?” Afeto, manipulação, o que o BBB escancarou para o Brasil ver

    noticiassitesblogs11/04/202500
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    O episódio envolvendo o participante Maike, do Big Brother Brasil 25, repercutiu dentro e fora da casa após o público denunciar comportamentos que ultrapassam os limites do respeito dentro de uma relação. Entre “brincadeiras” como mordidas, puxões de cabelo e falas incisivas, telespectadores apontaram uma dinâmica que caminha para o controle emocional e a imposição silenciosa da vontade do parceiro. A produção precisou intervir. A discussão, no entanto, transcende o entretenimento.

    Segundo a fonoaudióloga e doutora em expressividade Cristiane Romano, essas expressões, quando recorrentes e descontextualizadas do consenso entre as partes, não configuram afeto, mas linguagens de poder travestidas de intimidade. “É preciso entender que comunicação não é só o que se fala, mas o que se transmite com gestos, olhares, toques e atitudes. Quando a linguagem corporal e verbal se transforma em ferramenta de controle, há um desvio claro da ideia de afeto para a de dominação”, afirma a especialista.

    A manipulação que se esconde nos gestos

    Muitas mulheres, ao longo da vida, aprendem que “brincadeiras” agressivas são uma forma de carinho — e não raro culpam a si mesmas por se sentirem desconfortáveis. Puxar o cabelo, morder, forçar a proximidade, silenciar, humilhar publicamente com palavras disfarçadas de humor: são formas de comunicação simbólica que impõem uma posição de hierarquia afetiva.

    “Quando o desconforto é tratado como sensibilidade exagerada, abre-se espaço para o ciclo da violência simbólica. Não é sobre o puxão em si, mas sobre o que ele representa: poder, controle, humilhação”, explica Cristiane Romano. “A mulher é colocada no lugar da dúvida. Se ela reclama, é chamada de dramática. Se silencia, reforça a conduta.”

    Dados que reforçam a gravidade

    De acordo com o Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam) 2025, lançado pelo Ministério das Mulheres, o Brasil registrou 1.450 casos de feminicídio em 2024, representando um aumento de 12 casos em relação ao ano anterior. Além disso, uma pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Instituto Datafolha revelou que 37,5% das mulheres brasileiras sofreram algum tipo de violência física, sexual ou psicológica cometida por um parceiro íntimo nos últimos doze meses, o que equivale a aproximadamente 27,6 milhões de mulheres vítimas de violência entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025. A violência psicológica e simbólica — que frequentemente se manifesta por meio de palavras, “brincadeiras” e gestos invasivos — é reconhecida como o primeiro estágio na escalada da violência doméstica. Ignorar esses sinais iniciais pode comprometer toda a rede de proteção às vítimas, facilitando a progressão para formas mais graves de agressão..

    Estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontou que 71% das mulheres que sofreram violência física grave relataram sinais prévios de controle comportamental e manipulação emocional. “A violência rara vez começa com um tapa. Começa com o ‘você está louca’, com a crítica pública disfarçada de humor, com o tom de voz que reduz, com o gesto que imobiliza”, analisa a especialista.

    Por que não se deve relativizar

    A romantização da agressividade em relacionamentos é reforçada por narrativas culturais, produtos midiáticos e até pela linguagem cotidiana. Expressões como “ciúmes é prova de amor” ou “homem é assim mesmo” são estratégias de naturalização de comportamentos abusivos. “Não se trata de censurar gestos afetivos, mas de entender quando eles são invasivos, não consensuais ou humilhantes. Isso precisa ser nomeado: é violência”, defende Cristiane.

    Cristiane Romano também alerta para o perigo da linguagem como instrumento de manipulação. “A forma como homens comunicam sua autoridade no ambiente afetivo — e como mulheres são treinadas a absorver essa autoridade — reflete e reforça uma estrutura de desigualdade. É preciso desmontar esse padrão, começando pelo vocabulário e pelas interações do dia a dia.”

    Caminhos para a mudança

    A especialista defende que a transformação passa pela alfabetização emocional, pelo desenvolvimento da expressividade saudável e pela escuta ativa dentro das relações. “Não é só ensinar mulheres a dizerem ‘não’, mas ensinar os homens a escutarem, a respeitarem limites, a revisarem seus modos de amar”, afirma.

    Ela também recomenda que as empresas, escolas e meios de comunicação promovam espaços de diálogo sobre relações afetivas saudáveis e que a linguagem seja tratada como um instrumento estratégico de saúde emocional.

     

    Sobre a Dra. Cristiane Romano
    Fonoaudióloga, mestre e doutora em Expressividade pela USP. Pós-graduada em Voz pelo CEFAC – BH e em Gestão Estratégica de Marketing pela PUC Minas. Formada em Business and Executive Coaching pela University of Ohio (EUA), é autora de diversos artigos científicos e atua na capacitação de profissionais, líderes e famílias em comunicação estratégica, expressividade e empatia. Sua atuação busca ampliar o acesso a práticas comunicacionais que promovam respeito, equidade e bem-estar.

    Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
    PAULO NOVAIS PACHECO
    [email protected]

    Brasil
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