As contribuições ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 2025 foram reajustadas com base na inflação acumulada do ano anterior, trazendo mudanças no teto previdenciário e nas alíquotas de contribuição. O teto, que é o valor máximo pago nos benefícios, foi fixado em R$8.189,45, o que representa uma atualização importante para aposentadorias, pensões por morte e auxílio-doença.
Segundo o advogado especialista em direito previdenciário, Ubiratãn Dias, “esses ajustes são importantes para manter o equilíbrio do sistema e a garantia dos direitos dos segurados”. O cálculo das contribuições dos trabalhadores formais segue uma tabela progressiva, variando entre 7,5% e 14% conforme as faixas salariais. Para trabalhadores autônomos, as alíquotas permanecem entre 11% e 20%, dependendo do plano escolhido, enquanto os Microempreendedores Individuais (MEIs) contribuem com 5% do salário mínimo, equivalente a R$66,00 mensais.
Entre os principais benefícios, a aposentadoria segue limitada pelo teto e obedece às regras estabelecidas na Reforma da Previdência de 2019, com critérios de pontos e idades mínimas. O auxílio-doença, equivalente a 91% da média dos últimos 12 salários de contribuição, e o salário-maternidade, calculado pela mesma lógica, também respeitam o novo limite. A pensão por morte varia de 60% a 100% do benefício do segurado, dependendo do número de dependentes habilitados.
Para os contribuintes, manter as contribuições regulares é indispensável para assegurar direitos previdenciários e evitar complicações futuras. O especialista ressalta que “um planejamento adequado pode fazer a diferença na obtenção de benefícios como a aposentadoria no teto do INSS”. Ele destaca ainda que os reajustes de 2025 refletem a necessidade de adaptação constante do sistema previdenciário ao cenário econômico.
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SUENIA MICHELLE QUEIROZ DANTAS
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