Em um momento em que a educação se torna cada vez mais um tema central nas discussões sociais e políticas do Brasil, temos o privilégio de entrevistar Mãe Gi, uma referência na luta pela igualdade e inclusão no ambiente educacional.
Com uma trajetória acadêmica sólida, que inclui graduação, mestrado e doutorado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Mãe Gi une sua experiência como professora e líder comunitária a uma profunda compreensão dos desafios enfrentados por alunos de diferentes origens e necessidades.
Sua candidatura à vereadora não apenas reflete seu compromisso com a educação, mas também sua visão de um futuro onde todos tenham acesso a uma formação de qualidade.
Nesta entrevista, exploraremos sua perspectiva sobre a educação no Brasil, as políticas públicas necessárias e o papel fundamental da inclusão na construção de uma sociedade mais justa e equitativa.
Confira a entrevista na íntegra a seguir.
1. Mãe Gi, você tem uma trajetória acadêmica sólida, com graduação, mestrado e doutorado feitos pela UEM. Como essa formação avançada contribuiu para sua atuação como professora tanto nas escolas quanto nas universidades, e como ela enriquece seu olhar sobre os desafios da educação no Brasil?
A educação, em toda a sua abrangência, é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento social e pessoal de um indivíduo. Minha trajetória acadêmica, que inclui graduação, mestrado e doutorado pela UEM, me proporcionou uma visão crítica sobre a realidade educacional no Brasil. Ao longo desse percurso, pude perceber a importância de lutar pelas cotas e pela inclusão, pois essas ações visam equiparar aqueles que historicamente estiveram à margem do acesso à educação. Essa luta não é apenas uma questão de política, mas uma necessidade de reconhecimento das injustiças sociais que persistem em nosso país.
Como professora, trago essa experiência para as salas de aula, onde busco promover um ambiente inclusivo e acolhedor. A partir de 2011, estive ativamente envolvida na inclusão de crianças com deficiências, defendendo não apenas a entrada delas na escola, mas também a permanência e a qualidade do ensino que recebem. A educação deve ir além do simples repasse de conhecimento; é preciso acolher e cuidar dessas crianças, proporcionando um espaço onde elas possam se desenvolver plenamente e, assim, representar suas comunidades no futuro.
Acredito que a formação avançada me enriqueceu com uma visão crítica e uma responsabilidade social. Essa combinação me permite não apenas ensinar, mas também inspirar meus alunos a se tornarem agentes de mudança. A educação é um processo contínuo, e vejo que meu papel é fundamental para garantir que todos tenham acesso a uma formação de qualidade que respeite suas individualidades e potencialize suas vozes.
2. A educação é uma das principais pautas da sua candidatura à vereadora. Diante das recentes discussões sobre a privatização da educação pública, algo que você já vivenciou de perto, qual é a sua posição sobre esse tema e como pretende atuar para garantir o direito à educação de qualidade para todos?
A educação pública, na minha visão, deve ser um direito inalienável e não deve ser privatizada. Já vivenciei de perto as consequências negativas da privatização, que muitas vezes resulta em desigualdade e falta de acesso. Minha proposta é lutar pela valorização dos profissionais da educação, pelo investimento em infraestrutura e pela criação de políticas que garantam que todas as crianças tenham acesso a uma educação de qualidade, independentemente de sua condição socioeconômica.
3. A inclusão de alunos com deficiência é um dos maiores desafios nas escolas públicas e privadas. Como a senhora avalia a atual situação da educação especial e quais mudanças considera fundamentais para garantir que todos os estudantes com laudo tenham acesso a um ensino de qualidade e adaptado às suas necessidades?
A inclusão de alunos com deficiência ainda enfrenta muitos desafios, e muitas vezes as escolas não estão preparadas para atender a essas demandas. É fundamental que haja formação adequada para os educadores e que as escolas tenham recursos que garantam um ambiente inclusivo. Além disso, precisamos de políticas que assegurem que todos os alunos tenham acesso a um currículo adaptado às suas necessidades, para que possam desenvolver suas habilidades e se sentir parte da comunidade escolar.
4. Quando falamos de inclusão social e racial nas escolas, ainda há muitos obstáculos a serem superados. Na sua visão, o que deve ser feito para combater as desigualdades educacionais, principalmente em relação à classe social e raça, e garantir que todos tenham acesso a uma educação verdadeiramente igualitária?
É preciso trabalhar com políticas públicas que promovam a equidade na educação, com ações que visem eliminar as desigualdades sociais e raciais. Isso inclui o investimento em escolas em áreas vulneráveis, a valorização da diversidade cultural no currículo e a formação de professores para lidar com essas questões de forma sensível. Devemos garantir que todas as crianças tenham acesso a um ambiente educacional que respeite e valorize suas identidades.
5. A sua vivência como professora e líder comunitária te coloca em contato direto com as realidades das famílias mais vulneráveis. Como suas propostas na área da educação pretendem atender essas populações e lutar pela inclusão educacional para todos?
Minha experiência como professora e líder comunitária me mostra que a inclusão educacional deve ser uma prioridade. Pretendo implementar políticas que busquem integrar as famílias ao processo educativo, promovendo a participação da comunidade nas decisões escolares. Além disso, é essencial criar programas que ofereçam suporte às famílias em situação de vulnerabilidade, garantindo que as crianças tenham acesso a recursos e oportunidades que favoreçam seu desenvolvimento e aprendizagem.
Em um momento crucial para a democracia, as eleições deste domingo (06) representam uma oportunidade vital de escolher representantes que realmente compreendam as necessidades da população.
É hora de votar por pessoas como a Mãe Gi, que trazem em sua trajetória vivências significativas e estão comprometidas em dar voz e vez àqueles que foram calados por tanto tempo. A sua candidatura simboliza a luta por uma educação inclusiva e de qualidade, que respeite e valorize todas as comunidades.
Acompanhe as redes sociais da Mãe Gi para conhecer mais sobre suas propostas e como ela pretende transformar Maringá em um lugar mais justo e igualitário.
Lembre-se: o número dela é 12121. Seu voto é a chave para um futuro melhor!
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CAMILA ALEXANDRE MATEIRO
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