De acordo com a pesquisa “Esgotadas: o empobrecimento, sobrecarga de cuidado e o sofrimento psíquico das mulheres” da Think Olga, 4 em cada 10 mulheres estão insatisfeitas em relação ao seu trabalho. Outro dado que o estudo também traz é que as mulheres seguem ganhando menos que os homens: em média, uma brasileira recebe 78% menos do que um homem pelo mesmo trabalho, na mesma função e hierarquia.
Diante deste cenário, Pam Stracke, CEO e cofundadora da KIWI, uma empresa de consultoria e treinamento humanizada que produz soluções em educação corporativa, inclusão, equidade, diversidade e auxilia outras empresas a avançarem em pautas ESG (ambiental, social e de liderança corporativa), separou 4 dicas que impactam positivamente a saúde mental das mulheres líderes. Veja a seguir:
1- Empatia consigo e com o time
Antes de tudo, as lideranças devem cuidar da sua saúde mental e estar bem para cuidar das outras pessoas. Uma forma de fazer isso é por meio da empatia, a habilidade de se colocar no lugar do outro, respeitando suas vivências e experiências. Esse exercício e qualidade humana, pode ser feito com cada um e com os outros. O objetivo é entender que as experiências e perspectivas abrem portas da compreensão. “As lideranças possuem a responsabilidade de cuidar da saúde e do bem-estar da equipe. O resultado disso traz um aumento de produtividade e vai além do sucesso para a empresa, impactando a sociedade em geral, com desenvolvimento de pessoas”, explica a CEO e cofundadora da KIWI.
2- Comunicação aberta
A segunda dica, está muito conectada com a compreensão das emoções. . Falar sobre saúde mental e reforçar a importância do bem-estar emocional parte muito de uma escuta ativa e uma comunicação aberta sem julgamentos. “Manter o assunto vivo além do Setembro Amarelo, durante todos os outros meses do ano, sem tabus, é imprescindível. As lideranças devem aprender a tratar desses temas de maneira sensível, humanizada e sem estigmas”, afirma Pam.
3- Treinamento de saúde mental e suporte
Difundir ações saudáveis de cuidado em saúde mental, bem como proporcionar treinamento e suporte aos líderes para que eles também possam lidar com as crises do dia a dia desencadeadas por temas que tenham relação à saúde mental. “Empresas devem oferecer apoio psicológico, como terapeutas e psicólogos, aos colaboradores sempre que necessário, isso permite que as pessoas reconheçam os sinais de alerta e se sintam cada vez mais confortáveis para buscar ajuda”, esclarece a executiva.
4- Promover condições de trabalho e remuneração dignos com salários iguais
Uma ação que pode ser muito eficiente é a instituição, de fato e de direito, de licenças-parentais que promovam um envolvimento dos responsáveis no cuidado dos filhos e que permitam que mulheres não tenham as carreiras prejudicadas pelo trabalho de cuidado. “Garantir salários e benefícios iguais que colaborem com a situação financeira, bem como a valorização do trabalho do cuidado são questões relevantes para mulheres que lideram. A sobrecarga de atividades e insatisfações faz com que as mulheres busquem por mais ajuda e por cuidados em termos de saúde mental”, conta Pam.
Em todas as dicas, que impactam positivamente na saúde mental das mulheres líderes, a empresa tem um papel fundamental. “É por meio do envolvimento das companhias que é possível criar um ambiente de trabalho mais justo, saudável e produtivo para todas as trabalhadoras. Investir em um ambiente socialmente seguro e saudável não só beneficia e valoriza os colaboradores, com um ambiente mais positivo e apoiador como, também, traz um aumento de produtividade e retenção de talentos. Além disso, ajuda a criar uma cultura de respeito e apoio mútuos”, finaliza a CEO e cofundadora da KIWI.
Sobre a KIWI
A KIWI é uma empresa de consultoria e treinamento humanizada que produz soluções em educação corporativa, desenvolvimento de liderança consciente e sustentabilidade (ambiental, social e de governança corporativa). Fundada por Pam Stracke, Fernanda Caruso e Carol Martins, a companhia leva aos seus clientes conteúdos customizados respeitando o tempo e o processo de cada pessoa. Seus serviços focam na mudança de pensamentos e comportamentos; e carregam conhecimento, ferramentas e ações, que podem ser aplicados por meio de facilitações, mentorias, workshops, palestras, experiências presenciais e online e outros. A companhia, que é especialista em transformar boas intenções em soluções de grande impacto, já capacitou mais de 500 profissionais, desenvolveu mais de 30 projetos e atuou com mais de 10 empresas e entre elas Wavin, Wickbold, JBS, TNC e outras, tem como CEO, Pam Stracke, empreendedora e mestre em empreendedorismo social, que já fez projetos em mais de 80 empresas, como: Google, Magazine Luiza e Natura.
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